
Há uma semana, o Corpo de Bombeiros do Rio e de São Paulo fazem buscas para encontrar as vítimas do avião bimotor que caiu no mar entre Ubatuba, litoral de São Paulo, e Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Conforme o secretário estadual de Defesa Civil e comandante geral do Corpo de Bombeiros do RJ, Leandro Monteiro, a busca é para encontrar os dois tripulantes desaparecidos ainda vivos.
“O Corpo de Bombeiros vai trabalhar até o último momento para encontrar essas vítimas vivas”, disse Monteiro ao site G1. “Nós estamos aqui, as nossas aeronaves estão aqui, nossas embarcações, e queremos continuar aqui até no prazo aproximado de 15 dias”.

Gustavo Carneiro era piloto do bimotor que caiu em UbatubaReprodução

Bombeiros iniciam o sétimo dia de buscas pelas vítimas do avião bimotor que caiu no marDivulgação/Corpo de Bombeiros do RJ

Equipe do Corpo de Bombeiros do RJ se prepara para buscas do bimotorDivulgação/Corpo de Bombeiros do RJ
Mapa da operação resgate que os Bombeiros do RJ estão fazendo pelas vítimas do bimotorDivulgação/Corpo de Bombeiros do RJ
A aeronave modelo PA-34-220T estava registrada como propriedade do copiloto José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anosReprodução
Sergio Alves Dias Filho, que já venceu campeonato brasileiro da arte marcial, é dono de empresa de blindagem de carros no Rio de JaneiroReprodução
Desde as 4h35, bombeiros no mar e a Aeronáutica no céu tentam encontrar tripulantes e destroços do avião bimotorDivulgação/Corpo de Bombeiros
Bimotor desapareceu na região de UbatubaReprodução/Google-eart
Bombeiros iniciam o sétimo dia de buscas pelas vítimas do avião bimotor que caiu no marDivulgação/Corpo de Bombeiros do RJ
Apenas o corpo do piloto, Gustavo Carneiro, de 27 anos, foi encontrado na quinta-feira (25/11), um dia após o acidente aéreo. Permanecem desaparecidos o copiloto e proprietário da aeronave José Porfírio de Brito Júnior, de 20, e o empresário Sérgio Alves Dias Filho, de 45, que fretou o voo.
Conforme o chefe dos Bombeiros, o trabalho dos últimos sete dias conta com helicópteros, mergulhadores, motos aquáticas e embarcações. As buscas costumam começar antes das 6h e se encerram ao pôr do sol, por volta de 18h30. Tudo depende do clima e do tempo.
“É uma operação cara para o Governo do Estado, mas não existe preço quando nós falamos em vida. As buscas costumam se encerrar ao pôr do sol, por volta de 18h30, 18h20, depende do dia e de como está o tempo. E aí a gente continua nossas buscas terrestres nas praias e nas regiões”, acrescentou.
Mochila encontrada
Até a próxima semana, os mergulhadores vão continuar as buscas no mar, assim como os guarda-vidas. O secretário da Defesa Civil explicou que, após esses 15 dias, o Corpo de Bombeiros vai trabalhar até o último momento para encontrar essas vítimas vivas.
Na segunda-feira (29/11), a Marinha do Brasil encontrou uma mochila que pode ser de uma das vítimas. A corporação informou que o Navio-Patrulha “Guajará” localizou a mochila com pertences supostamente relacionados com os tripulantes no último sábado.
A mochila foi encontrada na mesma região onde foi localizado o corpo de Gustavo, a aproximadamente 45 quilômetros a sudoeste de Trindade (RJ), para onde, segundo os militares, “as ações de ventos e correntes de deriva” levaram os pertences. Metrópoles