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Ministério da Saúde anuncia compra de 50 mil doses da vacina contra varíola dos macacos [ Saúde ] BNRJ

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (29/7), a negociação da compra de 50 mil doses de uma vacina contra a variola dos macacos. O imunizante Imvanex é produzido pela empresa dinamarquesa Bavarian Nordic e foi aprovada pela agência europeia de medicamentos (EMA) na semana passada.

Segundo o Arnaldo Medeiros, secretário de vigilância em saúde, a compra ocorrerá por um consórcio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Brasil deve receber as primeiras doses no mês de setembro e o restante em outubro. Em um primeiro momento, a imunização será restritra aos profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato direto com pacientes infectados. 

Daniel Pereira, secretário executivo do Ministério da Saúde, ressaltou que a doença é de baixa letalidade, segundo ele, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dos cerca de 20 mil casos registrados no mundo, apenas seis resultaram em óbitos.

Pereira ressaltou também que é fundamental a procura de uma unidade básica de saúde nas primeiras suspeitas do contágio da doença, ressalta que, diferente de outras doenças, a varíola dos macacos tem tratamento muito eficaz, que a vacina não é o único tratamento possível.

O anúncio foi feito durante coletiva na sede da pasta, em Brasília. Além do imunizante, o Ministério informou a criação doCentro de Operação de Emergências (COE) para tratar do surto de infecções por varíola dos macacos.

Primeira morte no Brasil

Brasil registrou a primeira morte por varíola dos macacos (Monkeypox) na quinta-feira (28/7). De acordo com o Ministério da Saúde, a vítima é um homem de 41 anos, natural de Uberlândia, Minas Gerais. Ele estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte.

Ainda segundo a pasta, o homem tinha imunidade baixa e comorbidades, incluindo um linfoma, câncer que afeta as células do corpo. A causa da morte foi choque séptico, agravada pelo Monkeypox. Até então, apenas cinco mortes haviam sido registradas no mundo pela doença no surto atual — todas na África.    Correio Braziliense

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