
Em setembro, a montadora que mais vendeu veículos às locadoras foi a Fiat, com 105 mil. Os veículos mais comprados pelas empresas do setor foi o Fiat Mobi (27,5 mil unidades), Fiat Argo (26,6 mil unidades) e o VW Gol (26 mil).
Miguel disse que a falta de semicondutores no mercado global é uma realidade a ser enfrentada pelo menos até 2023.
“A crise com certeza vai se estender para 2022. E quem sabe vamos normalizar isso em 2023 quando novas fábricas de semicondutores vão entrar em funcionamento”, disse.
Ele destacou que o setor mantém sua previsão de comprar neste ano 380 mil veículos, um crescimento de 5,56% na comparação com os 360 mil veículos adquiridos em 2020. No fim do ano passado, a Abla havia dito que o setor tinha demanda para comprar 800 mil veículos neste ano, mas o processo de renovação de frota foi frustrado pela falta de veículos no mercado.
Até setembro, as locadoras do país compraram 310 mil veículos. Em 2019, antes dos efeitos da pandemia, as compras foram de 620 mil. Historicamente, o setor compra 20% da produção nacional de carros todo ano.
Até setembro, as locadoras do país acumularam frota total de 1,070 milhão de veículos, crescimento de 6,26% na comparação com o fechamento de 2020.
Para 2022, Miguel Junior disse que o setor mantém a necessidade de compra de 800 mil veículos. Mas ele ponderou que é impossível se fazer uma previsão agora de quanto a cadeia irá conseguir comprar.
“Eu dependo das projeções da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) para chegar em um número de compra. E a Anfavea não vai ter essa produção tão cedo”, disse. Fonte G1 BR.