
Assaltada e estuprada na manhã deste sábado, em Bagu, na Zona Oeste, quando estava a caminho do trabalho, uma mulher de 36 anos procurou a polícia para registrar o crime, mas hora de ir ao Instituto Médico Legal (IML), em Campo Grande, fazer o exame de corpo de delito, disseram para ela voltar na segunda-feira porque não havia perito.
Abalada com a violência que sofreu, a vítima, que é contadora, retornou à 34ª DP (Bangu) e foi informada que no final de semana era comum não ter o exame.
— O certo era me examinarem logo após a violência. Estou sentindo uma dor na alma e ainda passar por esse transtorno é muito difícil — disse a vítima, que foi à delegacia e ao IML com seu noivo.
— Eu sou profissional da saúde. Imagina um paciente chegar no hospital e não ser atendido. Isso é um absurdo — disse o noivo.
A vítima conta que estava indo trabalhar, às 6h, e que quando caminhava pela Avenida Almirante Aymara Xavier de Souza, na altura do número 740, foi abordada pelo criminoso, que estava armado:
— Achei que seria apenas um assalto, mas depois de me roubar ele mandou eu entrar em um terreno baldio e me estuprou. Quando ele foi embora, corri e fui socorrida por dois policiais em uma viatura, que me levaram em casa.
Em nota, a Polícia Civil disse que vítima foi atendida na tarde deste sábado, no IMLl de Campo Grande, sem prejuízo ao exame e à investigação. “A Polícia Civil informa que preza pelo serviço de excelência à população e que abrirá um procedimento interno para apurar a denúncia”, diz a nota. RLagos